sábado, 3 de julho de 2010

HPV

O HPV é um vírus transmitido pelo contato sexual que pode causar o câncer do colo uterino e as verrugas genitais.
>> Como, quando ou através dequem eu contraí o HPV?
O HPV genital é, primeiramente, um vírus transmitido pelo contato sexual. Mas é comumente impossível determinar de quem ou quando se adquiriu o HPV,porque a maioria das pessoas não sabe que o tem.Entretanto, existem vários relatos na literatura médica
de contaminação não-sexual do HPV.
>> O que o HPV causa e como eu posso fazer um teste de HPV?
As principais doenças causadas pelo HPV são o câncer do colo uterino e as verrugas genitais. As verrugas são diagnosticadas através do exame clínico-visual. Na mulher, lesões do colo do útero relacionadas com o HPV podem ser detectadas pelo teste de Papanicolau (preventivo). Mulheres com o preventivo duvidoso podem ser submetidas a um teste para detectar o HPV (pesquisa de HPV por técnicas de biologia molecular, como a captura híbrida) ou repetir o preventivo. Com muita freqüência, o ginecologista lança mão de um exame simples, e muito útil, a colposcopia. Este exame nada mais é do que o exame ginecológico com especulo vaginal, onde um instrumento aumenta a imagem da genitália (vulva, vagina e colo), permitindo enxergar e avaliar melhor lesões pequenas da região genital.Criteriosamente, em casos de exames citológicos ou histopatológicos (biópsia) de lesões genitais/anais não-conclusivos, pode-se solicitar a pesquisa de DNA viral. Principalmente em mulheres com mais de 35anos de idade.
>> Eu sempre terei HPV?
Um sistema imune saudável suprime o vírus. É difícil, entretanto, quando as lesões não estão bem evidentes, saber quando o HPV está ou não no seu período de contágio. Especialistas discordam se o vírus é totalmente eliminado do corpo ou se ele é reduzido a níveis indetectáveis. Atualmente,acredita-se que em muitos casos exista, realmente, o completo desaparecimento do vírus: quando a imunologia local (área do corpo onde o vírus foi introduzido) e a geral estão equilibradas.
>> Como eu posso evitar adquirir e transmitir HPV?
Geralmente se pode dizer que a monogamia mútua por toda a vida e a abstinência sexual são as possibilidades para a prevenção. Todavia, existem inúmeros relatos de pessoas com HPV nos genitais sem ter praticado qualquer atividade sexual, na vida ou nos últimos cinco ou dez anos. A maioria das pessoas sexualmente ativa terá chance de entrar em contato, com maior ou menor intensidade, com o Papilomavírus humano.Preservativos (camisinhas masculinas e femininas)previnem muitas infecções bacterianas e virais, mas,se o HPV estiver presente em uma pele exposta, a transmissão poderá ocorrer.
>> O HPV pode afetar a gravide do bebê?
A maioria dos tratamentos para lesões no colo uterino com envolvimento pelo HPV mantém o colo do útero intacto o se estiverem sangrando ou obstruindo o canal do parto. O HPV é raramente transferido da mãe para a criança. Em casos incomuns, HPV tipo 6 e11 podem causar crescimentos verrugosos na garganta de recém nascidos de mães com o condiloma acuminado (verruga genital grande),condição conhecida por papiloma de laringe.
>> HPV causa câncer?
HPV pode causar o câncer do colo uterino, mas os exames preventivos regulares e um tratamento supevisionado apropriado previnem muitas mulheres de ter a doença. Outros fatores (sistema imune, outras DST, fumo, genética, número de parceiros, uso de hormônios anticoncepcionais com altas doses de estrogênio) podem aumentar os riscos de câncer.Atualmente se sabe que o problema maior está na persistência do HPV, em especial os tipos com maior potencial de malignização (p.ex. os tipos 16 e 18),nas células do colo uterino. Essa persistência quer dizer que, apesar de ser atacado com produtos e cirurgias, o vírus permanece no colo por longo tempo.
Evidente que os fatores antes descritos, também desempenham papel preponderante na instalação das lesões malignas. É bom lembrar que aquelas pessoas que não vão a exames periódicos nem acompanham devidamente as alterações iniciais, por falta de oportunidades maiores de tratamento, ficam mais propensas a serem “surpreendidas” com uma lesão em estágio mais adiantado. Por terem condições de doença crônica e imunodeficientes, as pessoas HIV positivas ou com aids também possuem maiores chances de, se infectadas por HPV, desenvolverem lesões agressivas no colo uterino, bem como em outros locais. Pesquisadores estão buscando marcadores biológicos para se conhecer quem tem mais probabilidade de vir a adoecer quando na presença de infecção por HPV. Cada vez mais, surgem trabalhos bem elaborados, confirmando a íntima relação de HPV com lesões malignas de colo uterino, vagina, vulva, ânus e pênis.
>> O que devo dizer a meu parceiro sobre o HPV?
Várias pessoas sexualmente ativas entrarão em contato com HPV. Para muitas, os sinais e os sintomas do HPV são apenas temporários. A maioria das pessoas não desenvolve sintomas; portanto, elas não sabem que estão infectadas. Pode ser de grande ajuda se, além de uma conversa franca, o parceiro puder ter acesso a tetos não aterrorizantes sobre o tema para entender os impactos psicológicos, sociais e físicos do HPV.
>> Qual é a melho opção de tratamento para o HPV?
Ainda não existe uma medicação específica para o HPV, como existem os antibióticos para as doenças bacterianas. As lesões causadas por ele, sim, podem ser atacadas. O profissional trata as verrugas através de seu congelamento, cauterização e remoção ou prescrevendo cremes que são auto-aplicados. Os tratamentos mais comuns para um preventivo anormal vão desde o simples acompanhamento até a retirada da área afetada. Esta retirada pode ser somente da lesão ou a remoção de uma parte maior
do colo uterino (conização). As pacientes devem questionar todas as opções de tratamento com o profissional que orienta o caso antes de decidirem por qual optar.É bem conhecido que pessoas com uma doença transmitida por contato sexual têm mais chance de ter outra associada. Assim, instituir rotina de pesquisa de clamídia, gonococo, sorologia para síflis, HIV, hepatites virais, principalmente a B, são medidas usuais e necessárias. Isso porque, tratando infecções associadas às doenças de transmissão sexual ou não, fará com que ocorra melhora das condições de defesa da área genital. Com isso, a remissão das alterações causadas pelo HPV podem ocorrer com mais facilidade.Cabe citar que todos esses exames e tratamentos não devem ser imposições médicas e sim medidas discutidas e compartilhadas entre profissional e o paciente.
Resumo
•    HPV está presente em mais de 99,7% dos casos de cânceres cervicais.
 
•    A população mais atingida está:
o    entre 18 e 28 anos de idade.
 
•    Os fatores preditivos de infecção por HPV:
o    cinco ou mais parceiros sexuais.
o    inicio das atividades sexuais >= seis anos.
o    baixo nível educacional.
 
•    Em média 90% da via de transmissão do HPV é através do contato sexual .
o    A transmissão pode ocorrer após uma única relação sexual com um parceiro infectado.
o    Ao menor trauma, o vírus penetra na camada basal do epitélio.
o    No entanto, a manifestação patológica associada ao HPV é confinada aos sítios onde a infecção foi iniciada.
 
•    Outros 10% são transmitidos:
o    quando se compartilham: roupas íntimas, sabonetes, toalhas de banho e instrumentos ginecológicos contaminados, entre outros.
o    gestantes infectadas pelo HPV podem transmitir o vírus para o feto durante a gestação ou na hora do parto, embora o baixo risco.
 
•    O condiloma acuminado se caracteriza:
o    como uma lesão superficial, única ou múltipla.
o    de crescimento exofítico.
o    de aspecto papilar.
o    coloração rósea.
o    distribuído de forma isolada ou coalescente, formando uma massa semelhante a uma couve-flor.
o    geralmente as lesões são assintomáticas.
o    algumas vezes regridem espontaneamente, podendo ou não apresentar recidiva.
 
•    O HPV causa virtualmente todos os casos de câncer cervical.
 
•    É responsável por aproximadamente 10% de todos os cânceres em mulheres mundialmente.
 
•    É a segunda causa mais comum de morte por câncer entre mulheres.
 
•    Embora sejam identificados mais de 150 genótipos diferentes de HPV.
o    80% do câncer cervical está associado a apenas 4 tipos, considerados de alto risco ( 16, 18, 31 e 45).
 
•    Cerca de 150 tipos diferentes de HPV já foram identificados, são classificados:
o    Alto risco oncogênico: HPV 16,18,31,33,35,39,45, 51, 52, 56, 58, 59 e 62 .
o    Baixo risco oncogênico: HPV 6, 11, 41, 42, 43.
 
•    O HPV 16 é responsável por mais de 57,6% de todos os cânceres cervicais.
 
•    O HPV 18 responsável por 17,2%.
 
•    Os tipos 31, 33 e 45 juntos por 12,5% dos casos de cânceres cervicais.
 
•    80% do câncer de colo uterino acontece em países em desenvolvimento.
 
•    A forma latente do HPV pode ser detectada em 5-40% das mulheres.
 
•    O uso do preservativo é recomendado principalmente para os indivíduos que nunca tiveram contato com HPV.
o    É importante observar que o condon masculino não previne 100% dos casos, pois esta se dá pelo contato direto com a pele ou mucosa.
 
•    A forma mais recente de prevenção são as vacinas, ainda em fase de estudos, mas, com resultados animadores.
 
•    A vacina quadrivalente da MSD foi desenvolvida para combater os HPV tipos 16 e 18, que respondem por 70% dos cânceres cervicais, e HPV tipos 6 e 11, que respondem por 90% das verrugas genitais.
 
•    Informou recentemente que sua vacina recombinante quadrivalente impediu 100% de pré-cânceres de alto grau e cânceres de colo do útero associados a estes tipos.
 
•    Não foram observados casos de CIN (neoplasia intraepitelial cervical) 2 / 3 ou AIS (adenocarcinoma in situ) no grupo da vacina em comparação com os 21 casos no grupo do placebo.
 
•    Com a inclusão dos tipos de HPV 6 e 11 na vacina quadrivalente , além dos tipos 16 e 18, os cientistas esperam atrair também os homens para evitar o risco de proliferação dos papilomas ou verrugas e, dessa forma, proteger indiretamente e transmitir as mulheres.
 
•    A vacina anti-HPV foi liberada nos Estados Unidos, tendo sido aprovado em junho pelo FDA, órgão regulador dos medicamentos do país.
 
•    No dia 28 de agosto 2006 a vacina quadrivalente foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) no Brasil.


 Fonte: Dr. Charles Rosenblatt CRM 52819
FONTE: http://www.lincx.com.br/lincx/saude_a_z/outras_doencas/hpv.asp acesso em 15/03/2008

Um comentário:

  1. Estou aqui para testemunhar sobre o que o Dr. James fez por mim. Eu tenho sofrido da doença (VÍRUS GENITAL HERPES) nos últimos 4 anos e tinha dores e coceira constantes, especialmente na minha parte privada. Durante o primeiro ano, tive fé em Deus que um dia seria curado. Esta doença começou a circular por todo o meu corpo e estou a fazer tratamento com o meu médico e nada está a funcionar, há algumas semanas encontrei um testemunho do Pedro, na internet testemunhando sobre um fitoterapeuta chamado Dr. James da África Ocidental, sobre como ele o curou de 7 anos HSV 2. E ele também deu o endereço de e-mail desse homem [drjamesherbalmix@gmail.com], aconselhando qualquer pessoa a contatá-lo para obter ajuda em qualquer tipo de doença que ele ajudasse, então mandei um email pra ele contando do meu (HSV 2) ele falou pra eu não me preocupar que eu vou ficar curada !! Bem, eu nunca duvidei dele. Tenho fé que ele também pode me curar ,, O Dr. James preparou e me enviou Óleo Curativo, Sabonete, raízes e ervas que tomei. Na primeira semana, comecei a sentir mudanças em mim, após quatro semanas de uso do seu Roots / Herbs, Oil and Soap, estava totalmente curada. não há mais coceira e dor em mim, como o Dr. James me assegurou. Depois de algum tempo, fui ao médico fazer outro exame. o resultado saiu negativo. Portanto, amigos, meu conselho é se você tem essa doença ou conhece alguém que a sofre ou qualquer outra doença como HPV, HBV, HIV / AIDS, ALS, HBP, CÂNCER, SÍNDROME NEFRÓTICA, etc., você pode entrar em contato com o Dr. James herbal misturado em casa de bem-estar direto em seu [drjamesherbalmix@gamil.com] Ele é um bom homem e irá ajudá-lo.

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